Carnaval.
No Brasil, a festa da luxúria – podemos assim dizer.
O dia que antecedia a quaresma e o jejum era conhecido como Carne Vale (carnaval!), e por isso era festejado, como uma despedida dos pequenos prazeres que a carne vermelha proporciona. Era verdadeiramente a festa da carne!
Com o passar do tempo, entretanto, aqui no Brasil parece que esta festa da carne se transformou em festa de uma outra carne...
O que vemos são pessoas e hormônios ansiosos pelo feriadão.
A televisão proclama em alto e bom som: “Use camisinha!”, e pronto. Plin, plin.
Como se dissesse: “Pode dormir com quantos quiser, desde que use camisinha.”
A banalização de nossos corpos passando em horário nobre e tudo mais uma vez caindo na normalidade.
Afinal, “Transar com todo mundo no carnaval é normal...”
Bem, se isso é ser normal, prefiro continuar me dando o valor sendo diferente.
Nada contra as lindas manifestações de cultura por todo o país: o sambódromo e sua energia, os bonecões de Olinda e sua graça, os trios de Salvador e sua magia... Que continuem com sua alegria!
O que me incomoda é o senso comum de que o carnaval seja “a festa da carne” em seu sentido pejorativo. Assistir as pessoas se rebaixando em nome de uma folia.
Fazendo muito sexo, fazendo pouco amor.
São comportamentos deste tipo que mancham a sacralidade do sexo e do matrimônio.
Aliás, matrimônio? Isso ainda existe para a televisão?
Acho que não... Já devem estar achando isso muito careta para passar na novela das oito.
Vou curtir o meu carnaval à minha maneira, longe das passistas instigantes.
Ser do contra às vezes faz bem.
A massa que me perdoe, mas o “plin plin” mágico da camisinha passa, a festa acaba, a folia recolhe as serpentinas. E aí? O que sobra? Boas histórias? Não sei...
Talvez sobrem histórias sempre iguais.
É como diz a velha música...
“Ê, ô, ô, vida de gado. Povo marcado, povo feliz.”
Bom carnaval!
No Brasil, a festa da luxúria – podemos assim dizer.
O dia que antecedia a quaresma e o jejum era conhecido como Carne Vale (carnaval!), e por isso era festejado, como uma despedida dos pequenos prazeres que a carne vermelha proporciona. Era verdadeiramente a festa da carne!
Com o passar do tempo, entretanto, aqui no Brasil parece que esta festa da carne se transformou em festa de uma outra carne...
O que vemos são pessoas e hormônios ansiosos pelo feriadão.
A televisão proclama em alto e bom som: “Use camisinha!”, e pronto. Plin, plin.
Como se dissesse: “Pode dormir com quantos quiser, desde que use camisinha.”
A banalização de nossos corpos passando em horário nobre e tudo mais uma vez caindo na normalidade.
Afinal, “Transar com todo mundo no carnaval é normal...”
Bem, se isso é ser normal, prefiro continuar me dando o valor sendo diferente.
Nada contra as lindas manifestações de cultura por todo o país: o sambódromo e sua energia, os bonecões de Olinda e sua graça, os trios de Salvador e sua magia... Que continuem com sua alegria!
O que me incomoda é o senso comum de que o carnaval seja “a festa da carne” em seu sentido pejorativo. Assistir as pessoas se rebaixando em nome de uma folia.
Fazendo muito sexo, fazendo pouco amor.
São comportamentos deste tipo que mancham a sacralidade do sexo e do matrimônio.
Aliás, matrimônio? Isso ainda existe para a televisão?
Acho que não... Já devem estar achando isso muito careta para passar na novela das oito.
Vou curtir o meu carnaval à minha maneira, longe das passistas instigantes.
Ser do contra às vezes faz bem.
A massa que me perdoe, mas o “plin plin” mágico da camisinha passa, a festa acaba, a folia recolhe as serpentinas. E aí? O que sobra? Boas histórias? Não sei...
Talvez sobrem histórias sempre iguais.
É como diz a velha música...
“Ê, ô, ô, vida de gado. Povo marcado, povo feliz.”
Bom carnaval!